Estudantes do curso de Tecnologia em Geoprocessamento da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) criaram um mapa online onde vítimas de racismo e injúria racial podem marcar o local onde sofreram preconceito. O Afromapa é um projeto que tem como objetivo mapear, de maneira colaborativa, os casos no município.
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As denúncias são feitas adicionando pontos no mapa nos lugares onde houve a situação de racismo. O sistema garante o anonimato do denunciante, porém, para adicionar o ponto, é necessário estar conectado ao Facebook, LinkedIn ou MapMe, sistema próprio do mapa.
Conforme a aluna Eliziele Paroli, uma das criadoras do Afromapa, o objetivo do sistema é tentar trazer à luz os casos de preconceito que acontecem – e onde eles acontecem - em Santa Maria. O projeto começou em abril e, em menos de dois meses, já foram adicionados quatro pontos ao mapa – um deles na cidade de São Paulo. O mapa deve seguir ativo e recebendo registros, e os dados vão sendo catalogados à medida que as denúncias forem recebidas.
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Nas denúncias, pode-se incluir detalhes como horário, data e forma como ocorreu, além do endereço. Também é possível criar uma galeria do lugar – o que não foi feito em nenhum dos pontos criados – e associar tags, como as que já existem, que são racismo e racismo no trabalho.